
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
0055 At Donalds (acontece aos melhores)

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( tinta da china s/ papel (29 x 21cm)
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
0049 In mind

Em mente tinha a ideia de construção...de uma cidade... ou de uma estória...ou muitas estórias! Ou de uma grande amor...ou do que estivesse para vir...
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( acrilico raspado s/ vidro 40 x 55cm )
0048 In mind (esboço 01)

Contrariamente ao que a imagem parece querer dizer, o que tinha em mente não era a ideia de troca, ainda que isso também me agradasse...
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( tinta da china s/ papel (29 x 21cm)
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
0044 Presente

Em jeito de prolepse apresento os primeiros desenhos do departamento dos devaneios. Foram feitos a partir do final de 2006 e seguem mais ou menos uma ordem cronológica. São na sua maioria desenhos que fiz nos cadernos que me acompanham diariamente. Alguns têm um carácter mais finalizado, outros mais de esboço mas todos derivam de um mesmo tema central, como será, creio, facil de constatar e divergem depois segundo as várias situações pontuais que tento retratar. Todos eles são autobiográficos.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
0019 John Seven Seven episode
Ainda em 2004, tive a boa notícia que o meu projecto do homem do realejo tinha sido um dos felizes contemplados no concurso de curtas metragens anterior do então designado ICAM (instituto do cinema, audiovisual e multimédia), actual ICA. Como era a primeira vez que concorria a estes concursos foi com grande satisfação que recebi a notícia. Na altura desenhava cenários para a longa metragem de animação João Mata Sete, que depois veio a chamar-se João Sete Sete ou em estrangeiro, John Seven Seven e ainda mais tarde Até ao topo do mundo que se mantém como título actual...
Este filme conta com a produção do Cineclube de Avanca e com a direcção de António Costa Valente, Carlos Silva e Victor Lopes. Este último foi também quem me passou o legado cenográfico a que tentei dar continuidade, pois muita coisa já tinha sido feita quando lhe peguei...foi ele também quem criou os personagens e inicialmente desenvolveu uma boa parte da cenografia e ambientes do filme.
Alguns dos desenhos dos fundos foram feitos a partir de esboços do Victor, outros são inteiramente criados por mim e ainda outros combinam elementos dos dois como acontece em vários desenhos da floresta de azemaes e do interior do castelo. Todos eles foram pintados pela equipa do cineclube.
Ao Homem do Realejo voltarei depois, por agora deixo parte dos cenários que fiz para o Sete Sete. Alguns estão já pintados...
Este filme conta com a produção do Cineclube de Avanca e com a direcção de António Costa Valente, Carlos Silva e Victor Lopes. Este último foi também quem me passou o legado cenográfico a que tentei dar continuidade, pois muita coisa já tinha sido feita quando lhe peguei...foi ele também quem criou os personagens e inicialmente desenvolveu uma boa parte da cenografia e ambientes do filme.
Alguns dos desenhos dos fundos foram feitos a partir de esboços do Victor, outros são inteiramente criados por mim e ainda outros combinam elementos dos dois como acontece em vários desenhos da floresta de azemaes e do interior do castelo. Todos eles foram pintados pela equipa do cineclube.
Ao Homem do Realejo voltarei depois, por agora deixo parte dos cenários que fiz para o Sete Sete. Alguns estão já pintados...
segunda-feira, 17 de março de 2008
0012

Queria também dizer algo sobre este e os próximos desenhos mas, na verdade não tenho muito o que dizer. Deixo o mote...e digo apenas que datam entre 2004 e ano seguinte. Alguns foram encomendas e outros também não...
quarta-feira, 12 de março de 2008
0011

"May the wind that blows from hunted graves never bring you misery, may the angels bright and watch you tonight and keep you while you sleep"
( Lullaby of London - Shain McGowen)
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(acrílico raspado s/ vidro,
photoshop 29 x 42cm)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
0010
Estes primeiros desenhos e mais alguns que entretanto lhes perdi o rumo, pertencem a uma série realizada em 2003 e têm como ponto de partida o estado de alheamento de um homem que vi numa tasca próxima da feira da
Vandoma no Porto. Já lá vão alguns anos, talvez mais de quinze, no início da década de noventa, no tempo em que fazia directas para ir à vandoma fazer uns trocos para o fim de semana...Foi com certeza a figura com mais rugas e mais ausente que alguma vez vi... a sua imagem ficou-me na cabeça!
Numa primeira fase da proposta os elementos que considerei relevantes para o desenvolvimento do trabalho foram a ambiguidade da figura tão veemente marcada pelo tempo e essas próprias marcas. Por isso optei por grandes planos do rosto, priveligiando a densidade emocional, o uso do preto, branco e cinzentos e a não utilização de quaiquer outros elementos que pudessem fornecer pistas sobre o personagem.
Na segunda fase escrevi um pequeno texto que poderia justificar o estado de ausência do personagem e que decidi usar como elemento constituinte da imagem. Esse texto, a história daquele personagem, torna-se o seu corpo, aquilo que o sustem e que o mata lentamente, a causa do alheamento ao que o rodeia. Posteriormente substituí o texto por elementos que simbolizavam os seus temas principais, amor, tempo e morte. Um pouco como Roman Opalka, os números traduzem uma contagem que marca o tempo do nosso desaparecimento. No caso deste personagem a morte interior tem início quando ele se propõe esperar, ou seja no número 1, no canto superior esquerdo de cada imagem evoluindo progressivamente por linhas até ao canto inferior direito marcando também um tempo finito, assim como o acto de escrever os números com a tinta da china é feito por ciclos finitos, iniciados em cada vez que o aparo é mergulhado na tinta escrevendo até que ela se esgote totalmente do meio riscador.
O tempo tornou-se o grande tema destes desenhos, mais concretamente a consciência do nosso tempo em vida, a nossa finitude e os nossos timmings. A abertura deste atalho para a realidade trará consequentemente mais tempo para o enriquecimento pessoal e partilha dos nossos unus mondus.

Numa primeira fase da proposta os elementos que considerei relevantes para o desenvolvimento do trabalho foram a ambiguidade da figura tão veemente marcada pelo tempo e essas próprias marcas. Por isso optei por grandes planos do rosto, priveligiando a densidade emocional, o uso do preto, branco e cinzentos e a não utilização de quaiquer outros elementos que pudessem fornecer pistas sobre o personagem.
Na segunda fase escrevi um pequeno texto que poderia justificar o estado de ausência do personagem e que decidi usar como elemento constituinte da imagem. Esse texto, a história daquele personagem, torna-se o seu corpo, aquilo que o sustem e que o mata lentamente, a causa do alheamento ao que o rodeia. Posteriormente substituí o texto por elementos que simbolizavam os seus temas principais, amor, tempo e morte. Um pouco como Roman Opalka, os números traduzem uma contagem que marca o tempo do nosso desaparecimento. No caso deste personagem a morte interior tem início quando ele se propõe esperar, ou seja no número 1, no canto superior esquerdo de cada imagem evoluindo progressivamente por linhas até ao canto inferior direito marcando também um tempo finito, assim como o acto de escrever os números com a tinta da china é feito por ciclos finitos, iniciados em cada vez que o aparo é mergulhado na tinta escrevendo até que ela se esgote totalmente do meio riscador.
O tempo tornou-se o grande tema destes desenhos, mais concretamente a consciência do nosso tempo em vida, a nossa finitude e os nossos timmings. A abertura deste atalho para a realidade trará consequentemente mais tempo para o enriquecimento pessoal e partilha dos nossos unus mondus.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
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